NÃO CORRA ATRÁS DA APROVAÇÃO DOS OUTROS

  (...) mas a verdade é que não importa o quão legal você seja, existem pessoas que vão te detestar do mesmo jeito, não importa o que você faça.

  Dando continuidade à nossa listinha de Dicas para ser feliz, falaremos hoje do terceiro tópico: não corra atrás da aprovação dos outros. As pessoas boazinhas se preocupam excessivamente em agradar os outros para ser aceito no grupo, na sociedade. Pensam que se forem legais sempre, as pessoas gostarão dela. Mas é ai que ela se engana...é claro que é bom ser educado e gentil com outros, mas a verdade é que não importa o quão legal você seja, existem pessoas que vão te detestar do mesmo jeito, não importa o que você faça.

  

  Em um dos meus empregos, eu tinha uma subordinada que trabalhava na minha sala comigo, ela sempre achava um jeito de me criticar para os outros funcionários, nada nunca estava bom, ouvia conversas que eu tratava em particular com os outros funcionários e espalhava, dai eu que levava a fama de fofoqueira, inventava mentiras sobre mim na administração da empresa, certa vez ela bagunçou todo o programa de dar baixa em produtos quando ela saiu de férias, para depois ir na administração falar que eu que tinha errado, resultado: quase fui mandada embora por desvio de estoque! Eu não conseguia entender por que ela não gostava de mim, nunca a destratei, sempre fui educada, assim como com todos os funcionários. 

  Mas se Jesus não agradou a todos, como nós meros mortais conseguiríamos agradar? Seja você mesmo, não corra atrás da aprovação de ninguém, você não precisa disso! Tentar a agradar os outros o tempo inteiro é uma forma de se anular, é não colocar você no primeiro tópico de suas listas de prioridades.

Leia a fábula a seguir:

Um fazendeiro e seu filho seguiam a pé para o mercado, levando com eles um burro. Encontravam-se no meio do caminho quando ouviram umas moças que estavam a observá-los de uma janela: “Olha lá, os dois coitados caminhando, em vez de montar no animal! Quem será o burro nessa situação, hein?”, disse uma delas, em meio a risadinhas nervosas.
O pai achou melhor que o filho montasse no burro para que não fizessem papel de tolos perante aquela gente toda. Ao chegarem a uma vila, cruzaram com alguns senhores que descansavam em suas cadeiras na calçada. “Esses jovens não têm respeito mesmo com os mais velhos. O menino, todo folgado, em cima do burro e o pai tendo de se arrastar. Francamente!”, disse um deles.
Novamente, pai e filho pararam para pensar e, dessa vez, o menino sugeriu que o pai subisse no burro e ele caminharia ao lado do animal.
Seguiram mais satisfeitos. No entanto, uma senhora que passava pelo caminho disse para a outra: “Pobre menino! Tem de andar com essas perninhas tão curtas enquanto o outro, homem feito, vai no lombo do burro. Isso é caso de abuso infantil”.
O pai se sentiu a pior das criaturas e pediu que o filho também subisse no bicho. Não demorou muito para mais gente reclamar: “Coitado do burro! Alguém deveria chamar a sociedade protetora dos animais. Tão velho e cansado, e tendo de carregar esses dois nas costas. Pobre criatura”, comentaram.
Pai e filho se preparavam para apear do burro. O bicho, que não aguentava mais esse monta e desmonta, resolveu distribuir uns coices e jogou os dois dentro do rio. 

  Ao ouvir opiniões alheias evite seguir os passos do fazendeiro, ouvir a opinião dos outros é importante, mas tentar fazer o que os outros falam apenas para agradar é tolice. Quando outras pessoas opinarem a respeito de suas decisões, ouça e avalie o que pode lhe acrescentar de bom, mas nunca faça o que você não acredita. Tome suas próprias decisões, seja firme com aqueles que tentarem opinar sem mostrar um embasamento convincente, se achar necessário, mostre seus argumentos, confie em você e siga em frente na certeza de que fez sua própria escolha.